Sejam bem vindos, Jesus te ama.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Interpretação de texto

EXERCÍCIO 1

A cruz e a espada

(Fonte: Gazeta do Povo, Aroldo Murá G.Haygert, 20/11/2010)
Nos chamados anos de chumbo vividos pelo Brasil, os da década de 1970, a Igreja Católica/CNBB aparecia nas avaliações de opinião pública como a instituição mais confiável do país. Isso era resultado das posições assumidas pela hierarquia, clero e associações católicas em defesa dos direitos humanos e pelo restabelecimento da democracia. As Forças Armadas, que encarnavam o regime ditatorial sob o qual vivíamos, eram, ao contrário, solidamente rejeitadas. Justiça se faça: a OAB ficava com a mesma bandeira da CNBB.
Hoje, segundo o Índice de Confiança na Justiça (ICJ), pesquisa realizada pela escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), as Forças Armadas conseguiram 66 pontos porcentuais na avaliação do terceiro trimestre deste ano, e a Igreja saltou dos 34% de confiabilidade conseguidos no trimestre para 54%. A espada ganhou o primeiro posto; a cruz, o segundo.
Que "milagre" ter-se-ia operado? Não é difícil para especialistas associarem esse salto de aceitação com recentes pronunciamentos sobre a questão do aborto e sua eventual descriminalização. Foram manifestações potentes durante a campanha presidencial.
Vou mais adiante: enxergo na reconquista de espaço da Igreja Católica, fundadora da Nação brasileira, a uma retomada de seu viés profético. Não que tenha agora optado por candidatos ou partidos políticos, mesmo porque, é notório, parte da hierarquia e clero estiveram historicamente vinculados aos pais fundadores de siglas como o PT, por meio de nomes como frei Beto, e o pessoal da Teologia da Libertação, aí incluindo o ex-frade Leonardo Boff. E nem o hoje cardeal Cláudio Humes deixou de se associar a lutas desfraldadas, por exemplo, pelo sindicalista Lula, no ABC paulista, nos primórdios da vida pública do presidente.
Tenho a impressão que as gentes, no Brasil, ficam sempre à espera de uma posição da agremiação católica, em momentos cruciais. Mesmo que, como aconteceu logo em seguida à redemocratização, a Igreja perdesse sua posição de privilegiado apoio nos meios de comunicação, por exemplo. Mas nem por isso ela deixou de solidificar suas opiniões, ora sobre justiça social, ora sobre temas ditos morais, como as questões da eutanásia, distanásia, ortotanásia, aborto, células tronco, contra a pena de morte.
Há outros elementos a considerar. Um deles é o uso que a instituição Igreja passou a fazer dos meios eletrônicos de comunicação, a televisão especialmente (TV Canção Nova, TV Rede Vida, TV Século 21). Não compra horários em cadeias de televisão e rádio, vai amplificando sua acústica nos meios de que dispõe, no seu tempo próprio.
No fundo, até pregações como as de Marina Silva, a carismática do PV que empolgou 20 milhões de brasileiros, acabaram ajudando a reconquista da nova aceitação, identificada pela FGV. Naquela pregação com tonalidades de voz meiga, mas incisiva, Marina, hoje pentecostal, jamais deixou de registrar quanto a Igreja Católica contribuiu para sua formação e a montagem de seu senso de justiça. Neste caso, dom Moacir Greschi, arcebispo do Acre, foi seu notável formador e referência maior.
Quem conhece as lideranças brasileiras da instituição sabe também que foram católicas as vozes essenciais para contrabalançar as indisposições provocadas no sabor da campanha presidencial contra a presidente eleita. O bispo de Jales, dom Demétrio Valentim, o deputado federal (eleito com 550 mil votos em São Paulo) Gabriel Chalita, e o secretário do presidente Lula, o paranaense Gilberto Carvalho, avultaram como atores vitais nessa caminhada cristã da candidata Dilma que, de sorte, nunca negara ser católica.
A Igreja Católica não acentuou sozinha suas posições, que podem ter influenciado o primeiro turno das eleições. Houve posições idênticas de igrejas pentecostais. Mas é a unidade católica que acaba pesando mais forte na opinião pública e refletindo em avaliações como essa da FGV. Pode-se discutir a origem da Igreja, se com Pedro ou Constantino. No entanto, não há como duvidar que é caracterizada pela obediência à recomendação de Agostinho de Hipona: na dúvida, liberdade; em tudo, a caridade; no essencial a unidade.





        Com base no texto acima, julgue os itens das questões que seguem:


        Questão 1)  O fragmento "Os chamados anos de chumbo vividos pelo Brasil, os da década de 1970" correlaciona-se à seguinte afirmação:

        A) As Forças Armadas, que encarnavam o regime ditatorial sob o qual vivíamos, ...
        B) ... enxergo na reconquista de espaço da Igreja Católica, fundadora da Nação brasileira, a uma retomada de seu viés profético.
        C) Há outros elementos a considerar. Um deles é o uso que a instituição Igreja passou a fazer dos meios eletrônicos de comunicação, a televisão especialmente ...
        D) ... na dúvida, liberdade; em tudo, a caridade; no essencial a unidade.

0o0-0o0-0o0

        Questão 2)   No período "A espada ganhou o primeiro posto; a cruz, o segundo.":

        A) A vírgula poderia ser omitida, uma vez que não há justificativa gramatical para seu uso.
        B) Os termos "espada" e "cruz" referem-se, respectivamente, à "guerra" e à "morte".
        C) Ocorre supressão de um verbo na segunda oração.
        D) A palavra "posto" retoma a ideia de "lugar na pesquisa", anteriormente referida no texto.

0o0-0o0-0o0

        Questão 3)   Na frase "Que 'milagre' ter-se-ia operado?", a palavra milagre diz respeito:

        A) a um resultado que os católicos conseguiram por meio de intensas rezas;
        B) ao fato de a OAB ter ficado com a mesma bandeira da CNBB;
        C) à vantagem na pesquisa atual de Índice de Confiança na Justiça (ICJ) das Forças Armadas sobre a Igreja Católica/CNBB;
        D) aos prodígios ocorridos durante as pregações de Marina Silva, a carismática do PV que despertou a fé religiosa de 20 milhões de brasileiros.

0o0-0o0-0o0

        Questão 4)  

        A) No primeiro parágrafo, o vocábulo "bandeira" retoma o fragmento de texto "em defesa dos direitos humanos e pelo restabelecimento da democracia".
        B) No quinto parágrafo, a palavra "gente" está incorretamente grafada, uma vez que é invariável.
        C) No quarto parágrafo, depreende-se que o cardeal Cláudio Humes evitou envolver-se com nas lutas desfraldadas, por exemplo, pelo sindicalista Lula, no ABC paulista, nos primórdios da vida pública do presidente.
        D) Dos temas ditos morais expressos no final do quinto parágrafo, a Igreja Católica somente é contra a pena de morte.

0o0-0o0-0o0

        Questão 5)   No último parágrafo, o autor do texto deixa claro que:

        A) O primeiro turno das eleições foi mais fortemente influenciado pela Igreja Católica do que pelas igrejas pentecostais;
        B) Sente alguma mágoa em relação às "igrejas pentecostais" ao grafar a denominação com iniciais minúsculas;
        C) A expressão "avaliações como essa da FGV" refere-se à pesquisa sobre o Índice de Confiança na Justiça (ICJ).
      

Atividade de Língua portuguesa

Lê o texto com muita atenção antes de responderes às perguntas. Depois escolhe a resposta correcta a cada pergunta.

A MORTE QUE FEZ UM HOMEM RICO

  1. Um homem tinha muitos filhos, e já todos os homens da freguesia eram seus compadres.
  2. A mulher alcançou outra vez e pronta estava para parir. O homem, que não queria pedir a mais ninguém, abalou de casa.
  3. Encontrou no caminho um homem muito desfigurado, que lhe perguntou aonde ele ia.
  4. Ele contou-lhe, e o homem disse-lhe que voltasse para trás, que ele era o seu padrinho.
  5. Assim foi.
  6. Quando acabou o baptizado, o homem disse:
  7. — Compadre, repare bem para mim, para me conhecer onde quer que me encontrar. Eu sou a Morte. Tu muda de casa e faz-te médico, que hás-de ganhar muito dinheiro. Em tu me vendo aos pés da cama de qualquer doente, é porque ele escapa. Em tu me vendo à cabeceira, é porque ele morre.
  8. O homem assim fez; começou a ter muita fama e ganhava muito dinheiro e já estava muito rico mais os filhos.
  9. Num dia a Morte chegou-se ao pé dele e disse-lhe:
  10. — Bem, agora já te fiz rico, mas hoje chegou a tua vez e venho matar-te.
  11. O homem pediu muito que o deixasse viver mais um ano.
  12. A Morte consentiu.
  13. O homem então mandou fazer uma torre de bronze, com as paredes muito grossas, para a Morte lá não entrar.
  14. Quando o ano estava quase a acabar, ele mandou fazer um anel de ouro, meteu-o no dedo e fechou-se na torre.
  15. Estava lá a jantar, e apareceu-lhe a Morte ao pé dele.
  16. Ele, muito assustado, perguntou-lhe:
  17. — Ó comadre Morte, tu por onde é que entraste?
  18. A Morte disse que pelo buraco da fechadura.
  19. Ele então disse-lhe:
  20. — Já que tu te meteste pelo buraco da fechadura, hás-de meter-se pelo buraco desta cabaça.
  21. A Morte meteu-se e ele tapou a cabaça com uma rolha e disse à Morte:
  22. — Agora sai daí para fora se és capaz.
  23. A Morte disse-lhe:
  24. — Ó compadre, pois eu fiz-te tanto benefício, e tu agora queres-me aqui deixar dentro desta cabaça? Tira-me a rolha, que eu não te faço mal.
  25. O homem tomou a perguntar-lhe se ela não lhe fazia mal.
  26. A Morte disse que não.
  27. Ele destapou a cabaça e, ao tempo que destapou, caiu, mas não morto, e a Morte roubou-lhe o anel.
  28. Ele disse:
  29. — Ó comadre, então tu prometeste-me que não me matavas, e agora queres-me matar. Deixa-me ao menos rezar um Padre-Nosso e uma Ave-Maria pela minha alma.
  30. A Morte consentiu.
  31. Ele que fez?
  32. Começou a rezar o Padre-Nosso até ao meio e depois tornava a começar.
  33. De modo que a Morte não o podia matar.
  34. O homem então saiu da torre e começou outra vez na sua vida.
  35. Um dia andava ele à caça e a Morte fingiu-se de morta no meio do monte.
  36. O homem chegou e, julgando que era um homem morto, disse:
  37. — Ah! Pobre homem, quem te matou? Deixa-me ao menos rezar um Padre-Nosso e uma Ave Maria pela tua alma.
  38. Rezou, mas ao tempo que acabou, a Morte levantou-se e matou-o.
Consiglieri Pedroso, in Contos Populares Portugueses
1 / 7
  1. A expressão “A mulher alcançou outra vez...” significa:
    1.   A mulher acertou outra vez...
    2.   A mulher agarrou outra vez...
    3.   A mulher engravidou outra vez...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Felicidade

A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes. Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Atividade de hoje!

Pesquise como surgiu a língua portuguesa no Brasil e faça seu comentário sobre a pesquisa.

Link-Lingua portuguesa

Clique aqui ,é importante!

O AMOR ESTÁ NO AR!!!


Greve.....

Hoje os professores decidiram que vão continuar a greve até que o governo manifeste alguma negociação.
 Alguns alunos compareceram na escola  e a diretora  esclareceu suas dúvidas e percebemos que eles ficaram mais tranquilos; assim permaneceram até as 11:30, neste intervalo alguns assistiram filme , outros foram jogar bola... foi uma manhã tranquila.